Despertando um novo horizonte

Fatos não são os únicos responsáveis para que se realize uma sentença, para que se conclua uma questão, para que se tenha confirmação de uma verdade existencial. Tais fatos, podem ser manipulados e alterados para favorecer nossa credibilidade sem indagações, fazendo- nos acreditar na verdade incontestável ou simplesmente ser real.

Se nos deslocarmos do ponto onde estamos habituados a sempre observar, e mudarmos nosso olhar por um novo ângulo de percepção, encontramos argumentos que sustentem uma nova verdade, uma nova realidade.

É imprescindível questionar , sempre, as verdades existentes em qualquer situação, por mais favoráveis que os fatos sejam.

Algumas verdades, neste mundo, são absolutas para o ponto de vista limitado de pessoas leigas ou que permanecem na escassez pela busca no conhecimento de seu potencial em existir para seu direito de vida como cidadão. Aceitam os fatos de uma realidade pela qual existem argumentos ainda não questionados.

Podemos tomar como exemplo, à estas imposições indeferíveis, assuntos relacionados à política neste país, à educação estipulada por um governo corrupto, ao sistema egoísta das religiões que disputam entre si o poder de possuir a verdade incontestável de DEUS para vida. Tudo isto, afastam as pessoas e fogem do propósito de REligarem uns aos outros.

Não importa que o outro pense diferente de você. Que ele não se enquadre em nosso fantástico mundo idealizado.Tudo pode servir como crescimento pessoal quando aceitamos um olhar diferente e nos dispomos a olhar pelo ponto de vista alheio. Sem sombra de dúvida, essa ação gerará crescimento interior e ampliará a visão limitada, para que surjam mais e mais ideias infinitas. Aceitar e respeitar um ponto de vista diferente do seu é respeitar as novas oportunidades que surgem para evolução do planeta, do universo.

As pessoas, muitas vezes, são julgadas e interpretadas de modo errôneo, por ousarem sair do padrão imposto pela sociedade. Devemos, antes de tomar qualquer decisão, de conceituar qualquer situação e de aceitar alguma imposição, primeiramente, analisar com passividade. Com isto, criaremos tempo de reflexão e conseguiremos ser fieis aos nossos instintos intelectuais e intuitivos. Iremos desenvolver um planejamento harmonioso para decisão compreendida. Podemos identificar nossos limites afim de ponderar que nossa vontade pessoal impere sem egoísmo.

Agindo desta maneira para qualquer situação que envolva outra pessoa, estaremos alcançando com disciplina um caminho de conhecimento integral do macrocosmo e elevação espiritual, para acertar na escolha pelo livre- arbítrio.